Ano novo chegando... Momento para refletir o passado e pensar o futuro.
O interessante é que nem todas as culturas celebram a passagem do ano na mesma data. Seguem calendários diferentes. Os calendários foram criados organizando o tempo em unidades, baseando-se em observações astronômicas, como os movimentos solar e lunar, combinados com fatores sócio culturais.
Cada calendário tem um sua história...
O calendário cristão, ou gregoriano, o mais utilizado entre os países, foi
promulgado em 1582 e adotado por muito países somente no século XVIII, segue o movimento solar, com duração de 365 dias e 6hs. As 6h que sobram são acumuladas em 4 anos, quando ocorre o ano bissexto com 366 dias.
Por sua vez, o calendário chinês é lunissolar, pois considera a posição da lua e do sol. O ano novo ocorre em fevereiro, não tendo uma data fixa em relação ao calendário ocidental.
Outro calendário lunissolar é o judaico. Segue as fases da lua, considerando as estações do ano. Os meses tem 29 ou 30 dias, com 354 dias por ano. Acontece em setembro.
O calendário islâmico segue o movimento lunar, tem 354 dias. Não tem ligação com as estações.
Também segue o ciclo lunar o calendário hindu. Na Índia existem vários calendários em uso. É possível ter duas a três celebrações de ano novo por mês. O calendário unificado é para fins administrativos adotado em 1957, e segue o critério lunissolar.
Existem outros calendários, como o Juche da Coréia do Norte, o Etíope e o Maia.
Como vemos, a celebração do Ano Novo é cultural e simbólica!
Aos nossos amigos e leitores desejamos um Feliz Natal! E que 2018 seja repleto de realizações!
Fonte das imagens: (1) Ano 2018, (2) Calendário Gregoriano, (3) Reveillon no Rio
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