A felicidade avaliada ao longo da vida seria uma curva em U, segundo os economistas Andrew Oswald da Universidade de Warwick (Reino Unido) e David Blanchflower do Dartmouth College (EUA). Com base em pesquisa que envolveu 80 países, encontraram este “padrão de felicidade”, descrito em estudo publicado em março/2008.
A indicação seria que as pessoas são mais felizes na juventude e depois dos 50 anos. A fase de “menor felicidade” ocorreria no intervalo entre os 40-50 anos, independente de gênero.
As explicações para o aumento da felicidade após “crise da meia-idade” estariam na adaptação às forças e fraquezas e ao entendimento de que nem todas as aspirações e sonhos são possíveis. (Ai! Ai Ai! Vai contra todas as palestras motivacionais que têm por aí...)
Outra razão presumida seria que pessoas felizes vivem mais, influenciando a amostra com esta característica.
Um terceiro ponto estaria associado à valorização da vida, uma vez que já teriam passado por experiências de perdas de familiares e amigos.
O tema se aprofunda com as americanas do Brookings Institution, Carol Graham e Milena Nikolova, que associam felicidade com trabalho.
No Brasil, a idade de maior infelicidade se deu aos 36 anos, bem abaixo da média mundial. A antropóloga Mirian Goldenberg, professora da UFRJ, estuda o tema, e conta sobre as brasileiras. Vejam o vídeo da palestra:
Para saber mais, indicamos:
O estudo original de 2008,
Livro de Carol Graham, The Pursuit of Happiness, An economy of Well-Being, publicado em ago/2012
Fonte da image: Curva da Felicidade
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