Boa notícia! O Goldman Sachs, uma das maiores instituições de ofertas públicas iniciais no mundo (IPOs), anunciou no Fórum Econômico de Davos, jan/20, que não aceitará clientes que não tenham mulheres em seus conselhos. As empresas que quiserem abrir o capital com o Goldman Sachs na Europa e Estados Unidos terão que garantir a diversidade em seus Conselhos, em especial a participação de mulheres. O mercado asiático ainda está fora desta determinação. Esta decisão valerá a partir de 1º de julho de 2020.
Em entrevista ao New York Post, seu presidente, David Solomon, diz ainda que esta política deverá ser aplicada por todas as empresas das quais o Goldman Sachs é acionista majoritário.
É cada vez mais importante que a diversidade seja valorizada pelas empresas, em especial nos Conselhos, que lidam com desafios que exigem cada vez mais criatividade, inovação, enfrentamento de riscos e por isso precisam de novas visões para planejar o futuro e manter o valor da companhia. E as mulheres têm se mostrado muito abertas à inovação, trazendo novas abordagens através de sua visão de mundo e de sua experiência.
O mercado internacional tem dado sinais de que a diversidade em Conselhos tem que ser uma realidade! Em 2017, o fundo de investimento State Street de Boston, lançou sua campanha “Fearless Girl” (Menina Destemida em tradução livre), incentivando as empresas públicas a terem mais mulheres em seus Conselhos. Desde então, mais de 300 empresas seguiram esta orientação!
No Brasil, das 30 maiores empresas da Bolsa, 8 não possuem mulheres em seus Conselhos.
Ainda temos que caminhar neste sentido, mas toda a mobilização mundial trará com certeza mais possibilidades para as mulheres poderem demonstrar todo seu potencial e contribuir para o sucesso e longevidade das empresas!
Fonte da Imagem: Mulheres em Conselho de Administração
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