Desde 1999, a Universidade de Cranfield na Inglaterra publica anualmente o Female FTSE Report, medindo o número de mulheres atuando em Conselhos de Administração nas 100 maiores empresas britânicas – FTSE 100. O FTSE 100 é o índice composto por um pool de 100 empresas representativas da Bolsa de Londres.
De acordo com as informações levantadas, o percentual de mulheres atuando em conselhos era de 6,7% em 1999 e em 2019 atingiu 32%, muito próximo da meta de 33% estabelecida para 2020. Vale ressaltar que 48 empresas já atingiram esta meta em 2019. Boa notícia!
Por outro lado, o estudo também mostra que as mulheres permanecem nos conselhos por menos tempo que os homens, não se conhecendo ao certo a causa deste fato. Estas mulheres têm em média 57,3 anos (cerca de 2 anos a menos que os homens conselheiros) e são em sua maioria inglesas (55%). Somente 11% das conselheiras pertenciam a outras etnias.
Outro ponto de alerta é que apesar do número de mulheres estar crescendo nos conselhos, elas ainda têm dificuldade em ocupar sua presidência. Dentre as FTSE 100, apenas 5 mulheres ocupam a presidência dos conselhos.
O estudo completo é bem interessante e pode ser baixado no site:
Fonte da Imagem: Mulheres em Conselho
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