O Que é Dismorfia Financeira?
- FpM
- 4 de jun.
- 2 min de leitura
A dismorfia financeira, do inglês Money Dysmorphia, ocorre quando a percepção de uma pessoa sobre sua própria situação financeira difere significativamente da realidade, para melhor ou para pior.
O termo é oriundo de dismorfia corporal, onde alguém se vê de forma distorcida no espelho. Na dismorfia financeira, a pessoa pode acreditar que:
está em pior situação financeira do que realmente está, ou
em melhor situação,
sendo mais comum o sentimento de insuficiência.
Apesar de não ser considerado uma condição psicológica, o seu impacto começa a ser estudado, podendo desencadear ansiedade, depressão, estresse, isolamento social e dificuldades no planejamento financeiro.

A condição pode levar a comportamentos financeiros prejudiciais:
como poupar excessivamente a ponto de privar-se de necessidades básicas,
ou o contrário, acumular dívidas por excesso de consumo, normalmente para se enquadrar em um grupo, comprando produtos e serviços supérfluos como uma bolsa de luxo.
A dismorfia financeira é frequentemente alimentada por comparações sociais (especialmente nas redes sociais, onde a vida de outras pessoas é muitas vezes idealizada, não necessariamente verdade), pressões culturais para o sucesso financeiro, e a falta de educação financeira.
Reconhecer que se está vivenciando a dismorfia financeira é o primeiro passo para desenvolver uma relação mais saudável e realista com o dinheiro.
A condição atinge 43% da geração Z (nascidos aproximadamente no período 1997-2012) e 41% dos millennials (nascidos entre 1981-1996) segundo pesquisa em 2024 da empresa americana Credit Karma.
Lidar com dismorfia financeira envolve autoconhecimento. É fundamental evitar comparações sociais, e buscar educação financeira. Em muitos casos é recomendado apoio profissional, podendo ser terapeuta e/ou consultor financeiro, para desenvolver um plano. E, se possível, acessar menos as redes sociais.
Fonte da imagem: Finantial Freedom by Freepik
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