O mercado de ações tem ganhado projeção entre os mais diversos tipos de investidores, tendo em vista a queda na taxa de juros e a falta de opções de investimento de maior rentabilidade.
Para decidir melhor sobre seus investimentos, é importante conhecer suas terminologias e as linhas gerais de funcionamento. Vamos lá!
A 1ª venda de uma ação ou título para o investidor se dá no MERCADO PRIMÁRIO. Se é a 1ª vez que a empresa emite este título, chamamos de IPO (Initial Public Offer) daquele título. Este termo é comumente usado para a 1ª oferta de ações.
O IPO significa a abertura de capital daquela empresa, que passa a ter suas ações negociadas na bolsa e seu valor determinado pelo mercado, quando o volume vendido é significativo.
Após o IPO, se a empresa emite novo lote de ações, chamamos de EMISSÃO PÚBLICA de AÇÕES. Somente empresas abertas podem oferecer ações ao público.
Para se vender uma ação, é necessário que esta oferta seja registrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que é o órgão regulador do mercado. É exigida das empresas a divulgação de informações em prospecto próprio do lançamento das ações para que o público investidor tenha elementos para avaliar os riscos do investimento.
As principais motivações para uma empresa abrir seu capital ou lançar mais ações no mercado são o financiamento de projetos, a reestruturação de dívidas, facilitar mudanças no controle acionário, dentre outras.
Normalmente as empresas contratam consultorias especializadas para determinar o valor, a quantidade e a forma de distribuição das ações. Em seguida é contratado um agente financeiro, o underwriter, que fica “responsável” pela venda das ações.
O MERCADO SECUNDÁRIO é aquele em que as transações ocorrem entre os investidores depois que o título foi lançado pela 1ª vez no mercado. O mais visível é o mercado de ações na BOLSA DE VALORES e o de maior volume financeiro é o mercado de títulos públicos.
Fonte da Imagem: Wix Stock Exchange