Crowdfunding, em livre tradução, significa “financiamento por multidão” ou melhor, “financiamento coletivo”. É um termo relativamente recente para uma prática antiga, a doação de valores para uma causa. Em outras palavras, se trata de captação de pequenas quantias por várias pessoas para financiar um projeto.
Mal comparando, seria a evolução da “vaquinha”, onde um grupo de amigos se juntavam para ajudar ou montar um projeto juntos.
A evolução da tecnologia permitiu que o conceito de “vaquinha” fosse ampliado, deixando de ser restrito a um grupo de conhecidos. A captação dos recursos passou a ser via plataforma, atingindo um público muito maior, que são chamados de apoiadores.
Crowdfunding se transformou em uma forma muito eficiente de financiar projetos com fins culturais e causas sociais. O conceito evoluiu para empreendedores e pequenos negócios e se sofisticou.
A sofisticação do conceito aumentou possibilidades: as captações podem ser para doação, recompensas, investimentos (equity) e dívidas (debt).
“Equity Crowdfunding”, em português, seria “investimento colaborativo”. Nesta situação, os projetos buscam mais que apoiadores, desejam sócios. A proposta é que investidores comprem cotas em empresas nascentes (startups) conectados por plataformas especializadas que avaliaram o projeto.
Por sua característica, o “Equity Crowdfunding” pode ser aderente à qualquer iniciativa. Na prática, tem-se mostrado ligado a produtos de tecnologia, aproximando jovens empreendedores de investidores de todo o mundo. Obviamente, por ser investimento em empresas jovens, tem alto risco. Além disso, tem regulamentação própria. É recomendado se informar bem antes de aderir.
Um pouco de história...
O termo crowdfunding é recente, de 2006, creditado a Michael Sullivan, empresário americano. Baseia-se em financiamento coletivo.
O conceito se tornou viável com o crescimento da internet e das redes sociais.
Em 2003, nos EUA, foi lançada a ArtistShare.com, considerada por muitos autores, como a 1ª plataforma com o conceito atual de crowdfunding. Iniciou como Website, onde músicos buscavam doações dos seus fãs para produzir gravações digitais e evoluiu para uma plataforma de levantamento de recursos (fundraising) para outras formas de arte.
Foi seguida de muitas outras, em destaque o Kickstarter.com de Nova York, plataforma lançada em 2009 e a Indiegogo.com lançada em 2008 na Califórnia.
No Brasil, a 1ª plataforma de crowdfunding foi a “Cartarse.me” lançada em 2011. A Kichante (de chutar, em inglês), lançada em 2013, é uma plataforma que tem mulheres como cofundadoras
As plataformas de Equity Crowdfunding são mais recentes, tendo sido a maioria fundada a partir de 2011. A 1ª plataforma lançada no Brasil foi a Broota, em jun/2014.
Como podem ver, crowdfunding é um termo muito recente, tem evoluído e se transformado. Começou como “vaquinha” e hoje já existem formas mais sofisticadas. O mercado mundial está em expansão, com abertura de novas plataformas nos últimos anos. Sendo um tema recente ainda carece de regulamentação em muitos países.
Você, nossa leitora, conhece alguém que se já utilizou desta alternativa para financiar seus projetos?
Finanças por Mulheres considera o crowdfunding como uma alternativa para captar recursos. Afinal, quanto mais alternativas disponíveis, melhor para o mercado e para os empreendedores.
Uma consultoria pode ajudar no desenvolvimento do seu plano de negócios e na busca da melhor forma de financiar seu projeto.
Fonte das imagens: (1) Crowdfunding (2) Captação de Recursos
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