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Revolução 4.0

Ao longo da história, passamos por diversas revoluções: a vapor, elétrica, tecnológica e já estamos vivendo a indústria 4.0, onde a utilização do business analytics , IoT, e robótica serão preponderantes.

Revolução 4.0

O business analytics utiliza as informações disponíveis para antecipar problemas, ou seja proativamente, gerando aumento do conhecimento das variáveis dos negócios. Isto será um diferencial para a criação de novos produtos e serviços.

A internet das coisas (IoT) já é uma tendência e aumentará a interatividade com o cliente. O uso de robôs já é uma realidade em diversas indústrias e se consolidará como uma tendência.

O que veremos é a convergência entre os setores produtivos e o mercado, a união do mundo físico com o virtual. A mudança é tão profunda que não basta focar na produção e na adoção de novas tecnologias. É importante aprimorar a capacidade de comunicação, analisar e usar dados disponíveis em ações inteligentes no mundo físico. É uma mudança cultural onde a inovação surgirá a partir da necessidade do cliente.

Como as grandes organizações estão enfrentando esta revolução? O ponto de partida para as empresas é a revisão da estratégia, repensando formas de atuação, em especial a entrada em novos negócios. Diversas grandes indústrias já têm se movimentado neste sentido, e tivemos diversas aquisições por setores bastante tradicionais da indústria. Alguns movimentos recentes, citados em matéria do jornal O Globo de 18/3/2018:

  • A L´Oreal anuncia que vai comprar a empresa canadense de tecnologia de beleza ModiFace, a fim de oferecer novas experiências às clientes, que poderão testar sua maquiagem.

  • A Roche comprou recentemente o mySugr, sistema de gerenciamento da diabetes, em que o usuário controla o nível de açúcar no seu sangue.

  • A Michelin pagou 530 milhões de Euros por uma empresa de geolocalização de veículos, a Sascar, que tem softwares que fornecem relatórios sobre o volume de cargas transportado e o tempo consumido no transporte. Estas informações podem gerar a criação de novos pneus, mais adequados às necessidades de cada segmento.


Quais os principais desafios no Brasil?

​​Um grande desafio será adequar a mão de obra às novas formas de trabalho. Muito do trabalho “braçal” será feito por robôs, e por isso as equipes necessitarão ser treinadas. Provavelmente as demandas serão mais por trabalhos temporários, requerendo reformulação nos contratos de trabalho. No Brasil esta situação é crítica, uma vez que enfrentamos sérios problemas de qualificação de mão de obra e amarras na legislação trabalhista.

Outro gargalo significativo do Brasil é a infraestrutura que servirá de suporte à conectividade que a Revolução 4.0 vai trazer.

Apesar destas dificuldades, a Pirelli acaba de apresentar a modernização de sua fábrica em Feira de Santana-BA, que ganhou "nova cara" para digitalizar processos e tornar a fabricação de pneus mais inteligente com uso de big data e machine learning, como comenta Mario Tronchetti Provera, CEO mundial da Pirelli em entrevista à revista Época Negócios.

Segundo Mario, os carros já estavam conectados mas faltava conectar o pneu, que é justamente a peça que conecta o carro ao chão, garantindo sua segurança. Com as novas tecnologias será possível gerar dados sobre o desgaste, temperatura e origem de problemas em outras partes do carro, como suspensão ou freios. E nos outros países, como anda a percepção dos executivos diante da Revolução 4.0? A Deloitte realizou uma pesquisa com 1600 executivos de grandes empresas, sendo 102 do Brasil e os demais de diversos países. A maioria está otimista mas ainda com preocupações quanto ao grau de preparo de suas empresas para enfrentar a nova era. No link , acesso 25/mar/18, vocês podem consultar a pesquisa elaborada pela Deloitte no 2o semestre de 2017.

 

Fonte das imagens: (1) Industria 4.0 (2) Industria 4.0

 
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