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Valor Imóvel Residencial em 2021

Atualizado: 11 de jan. de 2022

O índice FipeZap divulgado em 05/jan/21 indicou que os imóveis residenciais, no ano de pandemia de 2020, valorizaram 3,67% em 50 cidades pesquisadas.


Vamos entender....

O índice FipeZAP em queda desde 2017, voltou a subir em 2020. A valorização superou a taxa de juros de referência do governo (taxa Selic) que está no patamar mais baixo da história, tendo terminado 2020 em 2,00%. Por outro lado, o índice FipeZap se manteve abaixo da inflação medida pelo IPCA (4,52%).


Segundo os analistas, a alta de preços do mercado imobiliário residencial em plena pandemia está associada ao cenário de juros baixos, cujas consequências são:

  • Redução de ganhos nas aplicações financeiras de baixo risco, como o tesouro direto e CDI, que estão com perda de valor de compra. Ou seja, rendimento abaixo da inflação.

  • Com menores taxas de juros de financiamento, a prestação do imóvel para moradia tende a ficar com valor próximo ao do aluguel, com o benefício de ter o bem.

Outro fato importante é a tendência do home-office, que se acelerou com a pandemia. Muitas pessoas buscam moradia mais adequada para esta nova forma de trabalhar.

Compra da Casa Própria

Histórico do Índice FipeZap

O índice FipeZap em 2011 abrangia uma amostra de imóveis residenciais à venda em 7 cidades. Com o tempo, incluiu outras cidades, chegando em 2020 a 50 cidades. É baseado nos preços dos imóveis anunciados.

Importante frisar que valor anunciado não significa o valor de venda efetivo.

O índice indica uma tendência de mercado. No histórico de 10 anos, a partir de 2011, valorizou acima da inflação medida pelo IPCA, principalmente no período 2011-2014. A partir de 2015 a valorização esteve abaixo da inflação. Ou seja, os valores estão relativamente estacionados por 5 anos.


O índice FipeZap varia muito entre municípios. Comparando o município de São Paulo com do Rio de Janeiro é possível verificar os diferentes comportamentos: de 2011 a 2020 os imóveis em São Paulo valorizaram 102,6%, acima da média das cidades, enquanto no Rio de Janeiro a valorização foi de 69,9%.


Como decidir?

Comprar um imóvel é um assunto que gera paixões, principalmente se for para moradia. Muitas variáveis devem ser medidas, por envolver valores elevados e decisão de longo prazo.


Imóveis são vistos como investimentos seguros, apesar da baixa liquidez, já que dificilmente se consegue vender rapidamente e envolve altos custos na transação de compra/venda.

O comprador arcará com imposto de transmissão (ITBI) e o registro. Na venda, incidem o custo de corretagem, da documentação e o imposto de renda sobre o ganho de capital, entre outros.


Se estiver investindo em imóvel para renda, a avaliação precisa levar em conta períodos de vacância onde terá que arcar com condomínio, IPTU e outras despesas. Também precisa considerar manutenção periódica, normalmente no final de cada contrato de locação.


Além dos itens acima, existem taxas de corretagem em torno de um aluguel e de administração, se for contratada empresa para este fim. A manutenção é obrigatória para a preservação do valor do imóvel e para viabilizar o aluguel.


Se você está passando pelo dilema da compra de um imóvel, vale a pena consultar um planejador financeiro. Este é um assunto que envolve altos valores e o planejamento financeiro é fundamental. É importante ter uma opinião independente para a tomada de decisão.


 

Atualizando para 2022

O índice FIPEZAP 2022 foi 5,29%, abaixo da inflação do período medido pelo IPCA (10,06%) e da taxa Selic (9,25% no final do ano), com considerável diferença entre as regiões.


Disponibilizamos o relatório: Indice FipeZap

 

Fonte da Imagem: Wix Home Keys

 
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