Em época de redução de taxa de juros está difícil ganhar com aplicações financeiras tradicionais, muitas perdendo para a inflação. Investidores estão em busca de novas oportunidades.
Este movimento afeta as grandes fortunas, muitas geridas por “family offices”, em livre tradução “escritórios da família”, que começam a fugir das taxas de administrações dos fundos de private equity*, em torno de 2%, e da taxa de performance, que reduzem a rentabilidade das aplicações. Ou seja, estão dispensando intermediários na busca por oportunidades de maiores ganhos.
*Private equity é o investimento em ações de empresas de capital fechado, já estabelecidas no mercado, muitas vezes associado à participação na gestão. Tendem a ter baixa liquidez, são voltados a investidores qualificados – aqueles que tem mais de R$1 milhão em investimentos financeiros. Usualmente são fundos de pensão, bancos de desenvolvimento, family offices, que apostam no crescimento destes negócios, visando lucrar com futura venda.
Os "family office” em geral são altamente capitalizados, estão sempre em busca de oportunidades, investem em diversos setores, tendo como característica razoável apetite ao risco.
Se você tem uma startup com produto validado, com faturamento e em fase de crescimento e consolidação, é o momento de acessar diretamente estes “family offices”. Alguns mercados têm maior atratividade, como startups ligadas à saúde que estão turbinadas pela pandemia. Outros setores que têm gerado interesse são educação e construção.
Boa Sorte!
Fonte da Imagem: Private Equity
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