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FoodTech

A expectativa da ONU* é que a população mundial atinja 7,6 bilhões de pessoas em 2050. Crescimento de 2,2 bilhões, variação de 41% em relação a 2018, quando foi publicado o estudo. Portanto, a produção de alimentos é uma grande preocupação mundial.


Outro dado impressionante do segmento de alimentos são os desperdícios e perdas ao longo do processo produtivo, que atingem 1,3 bilhão de toneladas anualmente, segundo relatório de 2013 da FAO* (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). Volume que representa 30% dos alimentos produzidos no planeta.


Neste contexto mundial, de crescimento populacional e alta ineficiência, se encontra o FoodTech que é voltado para aplicação de tecnologia em todos os segmentos ligados a alimentos. Abrange a produção, a cadeia de fornecimento, canais de distribuição e até mesmo o descarte.



Desperdício é apenas um dos pontos de atuação do FoodTech, que também engloba a busca por soluções nas tendências de alimentação por orgânicos, alimentos mais saudáveis, livres de açúcar refinado e alimentos para pessoas com restrição à lactose e ao glúten.


Existem startups desenvolvendo carne. Já imaginou comer um bife* desenvolvido a partir de células-tronco? Outras buscam soluções para proteína animal.


A maior startup brasileira do segmento FoodTech é o iFood que se encaixa em “delivery”, canal de distribuição, fundada em 2011, controlada pela Movile desde 2014. Na lista de unicórnios brasileiros publicada pela revista PEGN em mar/19 ainda não aparecem empresas de FoodTech.


Como podem ver, é um campo com desafios e oportunidades no mundo e especialmente no Brasil. Não falta espaço para melhorias tecnológicas e startups, não é?


Existe uma grande movimentação no mercado e as grandes empresas estão atentas às inovações. Alimentos é uma área fortemente impactada pela IA (inteligência artificial), machine learning, e por biologia sintética. Virão muitas mudanças!

 

Em próximo artigo falaremos sobre uma tendência no mercado que são as empresas de alimentação plant-based.


Também pretendemos aprofundar o tema sobre desperdício. O Brasil é um grande player mundial de alimentos na produção de carne e grãos, e apesar de todo o desenvolvimento tecnológico que nossa agricultura já possui, entendemos que há muito espaço para mudanças.


 

Fonte da Imagem: Wix Food

 
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