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Quem são os Fundadores de Unicórnios no Brasil?

Atualizado: 26 de jun. de 2022

Você deseja saber quem são as pessoas que abrem uma empresa que se torna um Unicórnio? Ou seja, uma startup que em menos de uma década se transforma em um negócio avaliado em mais de US$1 bilhão de dólares. No final de 2019 eram apenas 11 empresas no Brasil.


A pesquisa da Dataminer, publicada em ago/19, com 42 startups e perfil de 100 fundadores, obteve o seguinte resultado, demonstrando que formação acadêmica de qualidade e experiência profissional são fundamentais:


  • 98% gênero masculino

  • 100% graduados, com concentração em engenharia (31,9%) e administração (22,3%). Economia e Ciência da Computação empatam com 14,9%

  • 57% com pós-graduação

  • Idade média superior a 30 anos ao iniciar a empresa

  • Experiência profissional média de 9 anos

  • 82% brasileiros



Vamos conferir? Abaixo um quadro resumo que ajuda do perfil dos fundadores das 11 empresas que fazem parte do seleto grupo de unicórnios no final de 2019. Será que é compatível com os dados acima?


Chama atenção que as empresas que se tornaram bilionárias costumam ter mais de um fundador, não é uma aventura solitária. Durante a pesquisa do perfil constatamos que nem todos os fundadores fazem mais parte da empresa, já partiram para outros projetos. Também podem existir sócios iniciais que não aparecem publicamente.


  • A grande maioria se formou em universidade brasileira pública, em engenharia ou administração.

  • Concentrados no estado de SP, somente uma startup fora do eixo sul/sudeste

  • Apenas uma mulher faz parte dos fundadores

  • Começaram o negócio em torno dos 30 anos.


Ao levantar os dados sobre formação acadêmica, o blogFpM contatou que a maioria tem pós-graduação e/ou curso de complementação no exterior em universidades renomadas, de preferência Harvard, Stanford e Berkeley.


Constatamos, portanto, que o perfil dos fundadores das empresas unicórnios brasileiras é coerente com a pesquisa da Dataminer.


Concluímos ao analisar os dados que formação acadêmica universitária de boa qualidade faz diferença, além disso, estão sempre em busca de aprendizado.


Fazem parte do grupo de fundadores mais estrangeiros que mulheres. A faixa de idade ao iniciar o negócio está em torno de 30 anos, após alguns anos de experiência profissional. A faixa de idade pode explicar parcialmente a ausência das mulheres, pois é um período em que começam a pensar na maternidade. Sabemos que fundar uma empresa necessita de muito mais dedicação do que ser profissional contratado e não tem com quem reclamar direitos... A única mulher do “grupo” é engenheira da USP. Como fazer para mudar esta história? Como será no mundo? Sugestões?


 
 

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