O mercado de games (jogos eletrônicos) não para de crescer no Brasil e no mundo. Estamos falando de oportunidades criadas com o avanço da tecnologia e das novas ferramentas de programação. Foi um dos poucos mercados que não sentiu a crise econômica do Brasil. Imagine se a economia estivesse bombando?
A história de jogos eletrônicos remonta aos anos 50. Começaram a se popularizar nas décadas de 70 e 80 através de consoles (Nintendo, Playstation, etc) e jogos de computador. Mais recententemente com os smartphones e seus aplicativos.
Neste passado recente, os games eram simples e práticos, voltados, principalmente, para crianças e adolescentes. Não é mais assim! Ficou muito mais abrangente, inclusive como uma ferramenta em educação. E acreditem, até em entrevistas de emprego!
O mercado brasileiro em 2018, segundo NEWZOO, ocupa o 13º lugar no ranking global, com 76 milhões de jogadores, e volume de negócios de US$ 1,5 bilhão.
O 2º Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais, do Ministério da Cultura, organizado pela empresa Homo Ludens em 2018 identificou 375 estúdios desenvolvedores no início de 2018, a maioria no sudeste.
Outros dados do 2º censo:
· A maioria das empresas ainda são micro ou de pequeno porte (faturamento anual até R$ 2,4 milhões)
· As mulheres representam apenas 20,7% dos profissionais deste segmento, se concentrando em marketing 36,7%, seguida das áreas administrativa e financeira com 28,6%. Cadê as programadoras? Representam apenas 10,8%.
O Brasil começa a aparecer no cenário mundial. Em 2019, três (3) games brasileiros se destacaram no prêmio “Best in Play” para GDC (Game Developers Conference), maior evento do tema no mundo, que ocorre em março, em Sao Francisco, EUA.
Em 2018, um jogo brasileiro foi indicado para o prêmio “jogo do ano”, ganhando em duas categorias “impacto” e independente” no evento “The Games Award” considerado o Oscar dos Games, criado em 2014 e que acontece em dezembro.
Estas premiações estão associadas com temas globalizados, com possibilidade de conquistar o mundo.
Este é um segmento de mercado em franco crescimento, muito promissor, sem fronteiras.
O mercado financeiro enxerga a oportunidade e o potencial, já existem aceleradoras de startups focando neste mercado, demonstrando que existe o potencial de ganhos. Existe inclusive startup para ajudar startup de games.
Como profissão, existe muito espaço para desenvolvedores. Ótima notícia! Uma carreira do presente e do futuro próximo. Ainda pouco explorado pelas mulheres. Nós, do Finanças por Mulheres ficamos superanimadas escrevendo ao estudar o segmento. O que estão esperando?
Se quiserem saber mais disponibilizamos o link do 2o censo e do maior evento do Brasil:
“Big Festival” ocorre em junho, em SP
Fonte da Imagem: Wix Young Girl Playing Computer