por Celina Gomes para BlogFpM.
Além dos recursos que usamos no dia-a-dia, os dispositivos vestíveis (chamados em inglês de wearables), já estão há algum tempo em circulação. Entre eles, destacam-se os óculos de Realidade Virtual.
Esses óculos funcionam acoplados a smartphones, onde aplicativos que simulam experiências, tais como viagens, visitas a museus e sobretudo jogos, fornecem o que chamamos experiência imersiva, mais do que apenas interagir com uma tela, teclado ou mouse.
Mas a realidade virtual em si é um recurso que abre novas possibilidades não apenas para o entretenimento, mas para treinamentos com equipamentos específicos, seja para pilotos de aviação, operação de plataformas off-shore ou para a educação, em aulas de biologia ou faculdades de medicina, por exemplo, permitindo a visão interna de um corpo humano.
Existem também aplicações para tratamento de distúrbios psicológicos, tais como fobias. E a tecnologia pode até mesmo ser usada para o esporte, no treinamento de jogadas repetidas para atletas profissionais.
Inicialmente a Realidade Virtual foi vista como um recurso de nicho, mas as possibilidades são inúmeras. A Apple está anunciando dispositivos para 2022, após a recente compra de uma empresa produtora de eventos ao vivo para serem vistos em dispositivos de Realidade Virtual. Como a empresa tinha um plano inicial de lançamento de produtos relacionados à Realidade Virtual para 2020, vemos que, apesar do potencial, o desenvolvimento de produtos é um grande desafio para este mercado.
Fonte da Imagem: Realidade Virtual