por Celina Gomes para BlogFpM.
Já falamos anteriormente neste espaço sobre proteção de dados. O assunto ganha mais relevância pois, com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) desde 18 de setembro de 2020, torna-se indispensável que as empresas atendam suas determinações no que diz respeito aos dados de seus clientes.
Esta função, que anteriormente não se diferenciava do CIO (Chief Information Officer), torna-se relevante dada a responsabilidade da empresa no uso destes dados. A área de Tecnologia de Informação sempre se preocupou com a estabilidade de sistemas, ambientes de produção, controles de acesso.
Mas uma vez que a empresa necessita atender o cliente quando este solicitar quais dados a empresa possui sobre ele, ou mesmo se este solicitar que seus dados sejam apagados, uma nova abordagem se faz necessária, não apenas técnica. Esta função é do arquiteto de dados, que amplia a função do administrador de banco de dados, cuja abordagem é essencialmente técnica. Este profissional deve ter ambas as visões, técnica e de negócio.
Esta nova função deve criar modelos de dados conceituais, lógicos e físicos para apoiar a análise de dados e de inteligência de negócio sempre evitando duplicidades e redundâncias, pois estas são um risco à integridade e correção dos dados. Deve também definir e gerenciar padrões e processos para garantir a qualidade dos dados, assim como identificar os ativos de dados de maior valor para a empresa na ótica do Negócio.
A visão de como os dados fluem através da organização é indispensável e criar mecanismos de governança para estes dados é uma de suas funções.
A partir de agosto de 2021, as empresas podem ser punidas se for comprovado o uso indevido dos dados de clientes sob sua responsabilidade. Daí a relevância e importância estratégica desta atividade.
Fonte da Imagem: Segurança e Gestão de Dados