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Investimentos Alternativos. O que são?

Diversificação é fundamental para reduzir riscos de uma carteira de investimentos. Como fazer? Neste leque entram os investimentos alternativos, que abrange uma grande gama de produtos e níveis de sofisticação.


Investimentos alternativos são opções disponíveis no mercado com baixa correlação* com ativos tradicionais como títulos públicos, títulos bancários (CDB, LCA) e ações, chamada de economia financeira.

* Correlação é um conceito estatístico que visa determinar a relação entre duas variáveis, podendo ser positiva, neutra ou negativa.

Os produtos alternativos, se enquadram na economia real. Ativos reais são tangíveis e têm existência física. Eles podem ser bens físicos, como imóveis, commodities, obras de arte ou infraestrutura.

Investimentos Alternativos - Baixa Correlação

A categoria ganhou força no Brasil com a regulamentação da CVM em 2017. Somente plataformas autorizadas podem oferecer os produtos, encontrados em Fintech e Exchanges, podendo ser distribuídos por bancos.


Se enquadram neste segmento ativos sem liquidez (1) ou limitada (2) nos mercados públicos

  • Venture Capital (1) – investimentos em start-up, tem risco superior ao Private Equity.

  • Private Equity (1) – investimentos em empresas de capital fechado, em estágio mais maduro, através de FIP (fundos de investimentos em participação).

  • Private Debt – crédito privado para empresas que podem ser de capital aberto ou fechado. São ativos como debentures de infraestrutura (2) e crédito estruturado (1).

  • Recursos Naturais - commodities, terras agrícolas, florestas, água, etc.

  • Imobiliários (real estate) - abrange incorporação imobiliária (1) e fundos imobiliários de tijolos (2).

Investimentos alternativos tambem inclui produtos curiosos (pouco ortodoxos), alguns chamados de exóticos:

Criptomoedas é comumente chamado pelo mercado com investimento alternativo, não se enquadra nos grupos acima, por não se tratar de um ativo real.


 

Vamos a um exemplo?

Fundo de Música oferecido por fintech especializada em investimentos alternativos.


Como funciona o fundo de música? Os direitos das músicas são comprados pela fintech e toda vez que a música for tocada, em festas, shows, Spotifiy, Yotube, entre outras opções, geram uma remuneração para o fundo. Se trata de um fluxo de recebíveis.


Estes produtos oferecem retornos maiores por serem mais arriscados. O rendimento esperado em set/23 era acima de 15%, estando a Taxa Selic em 12,75%.


Análise de riscos abrange avaliação das obras escolhidas (ativo), caso deixem de fazer sucesso as receitas encolhem. Outro fator de risco importante é o prazo e a falta de liquidez.


Outro Exemplo? Captação de fundos para financiar uma ação judicial.


Investimento Alternativo - Produtos Pouco Ortodoxos - Fundo de Música

Resumindo, a grande vantagem dos investimentos alternativos é a diversificação do portfólio de investimentos por abranger produtos com baixa correlação com ativos tradicionais.


Por serem mais arriscados tem possibilidade de rendimentos superior ao mercado tradicional.


A decisão de investir passa pela análise de liquidez. Outros riscos importantes são o ativo propriamente dito e o emissor.

 

Está curioso para conhecer alguns produtos alternativos? disponibilizamos links de Fintechs/ plataformas que oferecem estes produtos. Lembrando que não se trata de indicação. Se informe bastante caso opte por investir.

 

Fonte da Imagem: (1) Freepik (2) kjpargeter on Freepik

 

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