por Celina Gomes para BlogFpM.
Tradicionalmente, os CIOs de empresas cuidavam da tecnologia, ambientes de sistemas, do “processamento de dados”, cuidando para que relatórios fossem executados nos prazos e que os sistemas e infraestrutura fossem estáveis. O CEO e demais CxO cuidariam da estratégia e demandariam melhorias a serem implementadas. A linha divisória entre o “negócio” e a tecnologia sempre foi bem marcada.
Como já tivemos oportunidade de pontuar neste espaço, a tecnologia ganhou um espaço bastante grande na pandemia e todas as "empresas são empresas de software". Ou seja, rotinas automatizadas passaram a ser responsáveis não apenas em atividades de suporte, como finanças, processamento de folha de pagamento, como na própria operação do negócio.
Assim, linhas rígidas entre TI e negócio não fazem mais sentido. Assim como o CIO precisa entender o negócio, o CEO precisa entender a tecnologia, e este diálogo deve ser cada vez mais intenso. Outra consequência desta interação é que o CIO pode aspirar ao papel de CEO, até então sempre reservado a executivos de vendas ou operações. Afinal, agora, TI é o negócio.
Fonte da imagem: Novo CIO
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