Já se passaram alguns anos desde que o BitCoin iniciou sua jornada em 2009, através da tecnologia blockchain, fazendo parte das conversas e no radar de investidores.
Desde 2009 o surgimentos de várias criptomoedas se tornou um fenômeno global. A tecnologia por trás está em evolução, com muito a ser aprendido e preocupações da sua implicação no sistema financeiro como conhecemos.
Criptomoeda se refere à moeda digital criptografada, única, não divisível e transferível, se enquadra no conceito de Criptoativos, que é mais amplo, engloba o universo cripto.
A CoinMarket, plataforma digital que rastreia a capitalização de criptomoedas negociadas em pelo menos uma bolsa pública, continha cadastro de mais de 5mil moedas digitais em mai/21. O Bitcoin continua sendo a principal moeda, seguida pela Ethereum (ETH) considerada a 2ª mais importante, lançada em jul/2015 por Viltalik Buterin, russo-canadense.
No artigo que escrevemos sobre o tema, em nov/18, o valor do BitCoin era de US$6.400. A valorização se acelerou a partir de out/20, mesmo em tempos de pandemia, explicado por analistas de mercado pelo interesse de grandes empresas.
Terminou 2020 com valor de US$ 29mil.
Atingiu o patamar de US$ 50mil em 15/fev/21
Em abril/21 o valor do BitCoin passou de US$60mil, recuando em maio para o valor de US$36mil. Elencamos três fatos relevantes que estariam relacionadas às variações entre mar-mai/21:
A abertura de capital (IPO) da maior corretora especializada, a Coinbase, na Nasdaq em abril/21, passando por compliance regulatório.
Elon Musk, investidor em tecnologia como carros elétricos, valorizou a moeda em 24/mar/21 anunciando que iria aceitar o pagamento de seus carros em Bitcoins.
Elon Musk faz o movimento contrário em 13/mai/21, voltando atrás, com o argumento que a moeda é antiecológica, ou seja, que a “mineração” do Bitcoin despende uma gasto de energia absurda, danosa ao meio-ambiente, uma vez que grande parte deriva do carvão.
Fonte: https://www.coindesk.com/price/bitcoin em 11/06/21 as 17:15hs
Os apoiadores das criptomoedas argumentam que são superiores às moedas físicas tradicionais porque não dependem de um governo.
Por outro lado, por serem independentes, sem legislação e garantias governamentais, são muito arriscadas, altamente especulativas e voláteis, itens que podem ser constatados no gráfico acima que mostra a evolução da cotação do BitCoin.
Nós, do Finanças por Mulheres, temos tido relatos de ganhos de alguns clientes e amigos com perfil de risco mais arrojado, que apostam em Bitcoin ou outras moedas digitais. A maioria tem sido cautelosa, negociando com valores baixos e apenas com o lucro obtido em transações anteriores, sem arriscar o principal. Mas também conhecemos casos de quem perdeu a poupança total, especialmente jovens, felizmente com tempo para recuperar.
Além de comprar a moeda é possível investir em fundos ou índices. Não é um assunto fácil. Se informe bastante antes de operar neste mercado.
Vamos continuar acompanhando...
Artigos anteriores sobre BitCoin:
Fonte da imagem:´(1) Cripto Moedas; (2) Gráfico do Coindesk
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