Celina Gomes para BlogFpM
Quando pensamos em automatizar tarefas, os objetivos que buscamos atingir são redução de custos, de erros humanos, de digitação, ou de desatenção, e aumento da velocidade da execução das atividades.
O que deve ser considerado, também, é o custo da tecnologia para esta automação.
Afinal, temos custos de hardware, licenciamento de software, caso tenhamos optado por solução de mercado.
Caso o desenvolvimento seja interno, salários e custos das linguagens de programação. Após a implantação do projeto, existem as manutenções, eventuais upgrades do fornecedor e novas demandas do negócio. Uma aplicação está sempre em evolução, demandando uma equipe mínima de apoio e o serviço do fornecedor da solução em si, do sistema operacional e do banco de dados, compartilhados com outras aplicações, do hardware. Isto se chama TCO, sigla para Total Cost of Ownership, que significa o custo total de propriedade. Fazendo uma análise simplista, sabemos que quando compramos um automóvel, temos custos de combustível, manutenção, impostos, eventuais reparos.
Assim, ao revermos processos internos e decidirmos por automatizá-los, a análise dos custos deve ser feita juntamente com a estimativa dos benefícios esperados. Esta estimativa de benefícios parte sempre de premissas, mas deve incluir a redução de mão de obra, com encargos trabalhistas, aumento da produtividade, redução do tempo para auferir um eventual benefício, redução de encargos financeiros, redução de multas regulatórias ou de atendimento ao cliente, redução do dano de imagem. Alguns benefícios são mais difíceis de quantificar, mas podem direcionar decisões com viés mais estratégicos.
A Tecnologia da Informação cada vez mais faz parte do negócio, podendo transformá-lo, mas seus custos devem ser sempre cuidadosamente monitorados.
Fonte da Image: Custo x Benefício em Tecnologia da Informação
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